Via Blog FCJ Venture Builder
As startups são um modelo de negócio que, sem dúvidas, vem atraindo cada vez mais pessoas. Sejam elas empreendedores ou investidores, fato é que participar de um projeto que pode se transformar em grandes oportunidades para milhares de pessoas é o combustível do ecossistema de inovação.
Mas será que esse movimento de transformação é o bastante para começar a investir em startups? Principalmente no ano de 2021, que segue às sombras da pandemia do novo coronavírus, será que vale a pena apostar nesse mercado? É sobre isso que falaremos neste artigo!
Um breve panorama de 2020
O ano de 2020 resultou em números negativos para praticamente todos os setores do mercado, mas o de Tecnologia da Informação conseguiu se sobrepor às quedas, afinal de contas a digitalização de operações e até mesmo negócios foi o que salvou aqueles que continuaram em pé durante a explosão dos casos de coronavírus ao redor do mundo.
Foi preciso tomar decisões rápidas e eficazes para digitalizar serviços e transformar operações da noite para o dia, e, com um grande número de empresas que até então nunca haviam nem pensado em digitalização, foram as soluções de muitas startups que permitiram esse movimento.
Por outro lado, em julho de 2020, o mercado brasileiro de venture capital computou R$ 87 milhões aplicados em 37 rodadas de investimento, número menor se comparado ao mesmo período de 2019, mas 117% maior que o investido no mesmo período em 2018.
Ainda, 2020 trouxe novos unicórnios brasileiros — startups de alto impacto que atingem a marca de 1 bilhão de dólares no mercado —, fechando o ano com 13 gigantes brasileiras, o que mostra o potencial do empreendedorismo do país e a nossa alta capacidade de adaptação frente a situações atípicas.
Além disso, é importante ressaltar que as startups surgem de uma necessidade de mercado, com o objetivo de resolver um problema real, e que não só empresas buscam por essas inovações, mas também governos e instituições públicas.
O ecossistema de inovação em 2021
Até aqui, você pôde perceber que, mesmo diante de uma crise global como a ocasionada por conta da pandemia de covid-19, o ecossistema de inovação segue promissor em 2021, isso porque a busca por soluções digitais continuarão, e o ambiente online será determinante para o sucesso de qualquer empresa.
Além disso, o Brasil segue num rumo positivo em prol da inovação com o Marco Legal das Startups, que prevê um maior estímulo à criação de startups, maior segurança jurídica para investidores, além da desburocratização de diversos outros processos que atualmente freiam o crescimento do ecossistema de inovação no país.
Motivos para investir em startups
Agora, listaremos alguns motivos que justificam o investimento em startups, principalmente em momentos como o que estamos enfrentando de 2020 até agora. Veja!
1) Retorno financeiro
Sabemos que fazer parte do ecossistema de inovação significa poder gerar transformações que impactarão o mundo de diversas maneiras, e com isso, inevitavelmente, vêm os ganhos. De fato, investir em startups gera um retorno financeiro acima da média, uma vez que esse tipo de investimento (por ser um investimento de risco e com grandes chances de escalabilidade), garante um retorno positivo, recompensando o investidor.
2) Contato direto com os empreendedores
Investir em startups permite uma relação mais próxima entre empreendedores e investidores. Isso porque, no momento em que você investe numa startup, ela ainda é enxuta, mesmo que tenha grande potencial de crescimento. Com uma equipe pequena (geralmente de até 15 pessoas), o contato entre investidores e diretores ou pessoas com maior influência é grande, o que garante um resultado ainda mais positivo do investimento.
3) Movimentação da economia local
Diferentemente de investir em ações, por exemplo, o investimento em startups é focado justamente para fazer com que a empresa cresça, ou seja, o dinheiro não ficará alocado em nenhum tipo de fundo, acumulando juros.
Nesse sentido, os empreendedores utilizarão o investimento para fazer a empresa crescer com rapidez, o que demanda novos profissionais, matéria-prima, terceirização de serviços e por aí vai. Há uma geração de novos empregos; há uma nova movimentação econômica.
4) Fazer parte de uma empresa de sucesso
Investir em startups é arriscado? Sim! Porém, esse é um tipo de investimento que poderá resultar no próximo WhatsApp, Nubank, 99… Nesse sentido, futuramente, o investidor pode se tornar parte de uma grande empresa de sucesso.
5) Internacionalização da carteira de investimentos
Se você busca internacionalizar a sua carteira de investimentos, investir em startups pode ser uma ótima saída, já que, obviamente, não existem startups apenas no Brasil. Dessa forma, você pode acessar o mercado em diferentes regiões do mundo e ter ganhos em moedas mais valorizadas que o real.
Como investir em startups?
Você já percebeu que investir em startups vale a pena, mas como fazer parte desse ecossistema? Bem, há diferentes formas de dar início aos seus investimentos. Veja abaixo algumas opções:
- Por meio de aceleradoras;
- Por meio de investimento-anjo;
- Por meio do venture building;
- Por meio do investimento semente;
- Por meio de plataformas de investimento, entre outras opções.
O importante aqui é informar-se sobre as diferenças de cada tipo de investimento e quais se encaixam no seu perfil. Estudar sobre essas opções é importantíssimo para que você entenda exatamente não só sobre como você estará aplicando o seu dinheiro, mas também sobre a importância desses investimentos para o ecossistema de forma geral.
Para saber mais sobre investimento-anjo, recomendamos o curso Jornada do Investidor-Anjo, realizado pela FCJ Venture Builder. Durante o período de pandemia de coronavírus, o curso está sendo disponibilizado gratuitamente.
E para começar a investir em startups do setor que mais cresce no país e é o motor da economia brasileira, entre em contato com o NovoAgro através do e-mail contato@novoagro.com.br.